The Two Towers - Opinião
fevereiro 26, 2013
Título: The Two Towers (The Lord of the Rings #2)
Autor: J. R. R. Tolkien
Editora: Harper Collins
Páginas: 439
Sinopse:
"The Company of the Ring is sundered. Frodo and Sam continue their journey alone down the great River Anduin - alone that is, save for a mysterious creeping figure that follows wherever they go.
Thus continues the classic tale begun in The Fellowship of the Ring, which reaches its awesome climax in The Return of the King."
Opinião:
Neste The Two Towers a narrativa começa exactamente no ponto onde o primeiro volume terminou. Deste modo, a narrativa começa com a separação da Irmandade do Anel e, a partir daí, seguimos um dos grupos durante a maior parte do livro, sem saber o que aconteceu aos restantes. Vamos, então, na companhia de Aragorn, Legolas e Gimli na sua jornada para encontrarem Merry e Pippin que foram levados por Orcs e Uruk-hais. Quanto a Frodo e Sam, esses partiram em direcção a Mordor, na tentativa de lá destruírem o Anel.
Em comparação com o primeiro volume, este tem muito mais acção. À medida que todos se deslocam para sul, em direcção a Mordor, os perigos vão sendo maiores, a escuridão adensa-se e todos começam a sentir o peso do poder maléfico de Sauron. Por isso há mais combates, batalhas, todos parecem estar sempre a fugir das criaturas inimigas que Saruman vai interpondo, para os impedir de chegar a Mordor e para capturar o Anel. Neste sentido, afastamo-nos cada vez mais das florestas belas dos elfos, da terra fértil, do ar puro e dos dias de sol, para tudo começar a ser mais negro: a terra é árida, as montanhas são negras, há poucos animais e os dias quase parecem noites. Quanto a isto, mil pontos a favor para a narrativa de Tolkien que parece escolher sempre as palavras certas (não fosse ele um linguista) para descrever o ambiente, a paisagem e o que se passa dentro de cada personagem.
Uma das coisas que eu gostei foi, precisamente, deste clima cada vez mais soturno, mais negro e opressivo à medida que todos caminham para os seus destinos. A história torna-se mais complexa, os desafios são maiores e mais perigosos, as próprias personagens ressentem-se de tudo isto e foi disso que gostei. Há mais acção e o tom é mais negro, quando comparado com o primeiro volume.
Quanto às personagens, continuo a gostar de todas, embora Merry e Pippin continuem a ser irritantes pelos sarilhos em que se metem a eles e aos outros todos. Contudo, parece sempre que se conseguem desenvencilhar, apesar de todas as parvoíces. Gostei de conhecer os Ents e do que fizeram em Isengard. Aliás, gostei de toda essa parte. Quanto a Frodo e Sam é comovente ver a lealdade e amizade que Sam nutre por Frodo (bromance?), tendo uma constante preocupação para com o seu "Master", que vai sentindo o seu fardo cada vez mais pesado. O caminho de ambos é cada vez mais perigoso, à medida que entram na terra onde todo o mal está instalado. Gostei, também, do percurso destes dois e estou curiosa para ver o que se segue, uma vez que o final do livro deixou tudo, mas TUDO em aberto.
(Esta leitura conta para o desafio Mount TBR Reading Challenge)
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