The King of Thieves - Opinião
setembro 27, 2009Depois de alguma "luta" para ler este livro, por causa de uns obstáculos pelo caminho que atrasaram a minha leitura, lá acabei de o ler.
Gostei do livro, é uma leitura fácil e leve, nada de enredos muito complicados, de histórias muito complexas e, o que me deixou um pouco desiludida, foi o facto de que a meio do livro já saber como a história ia acabar.
The King of Thieves passa-se no século XIV, mais precisamente no ano de 1325, num período que compreende 3 meses (de Julho a Outubro) em Inglaterra e França, na altura nações rivais por causa da posse de territórios de Inglaterra no território francês.
Temos, assim, vários núcleos nesta história: temos a Rainha Isabella de Inglaterra, que é irmã do Rei francês Carlos IV, que está em França e, desiludida com o seu casamento, pede asilo ao seu irmão e recusa-se a sair do país até que o seu marido, Rei Eduardo II de Inglaterra, se proponha a restituir os seus direitos enquanto rainha. Entretanto o filho de ambos, Duque de Aquitânia, Eduardo, vai a França prestar vassalagem ao Rei Carlos IV e vai protegido por Simon, Sir Richard e o outrora cavaleiro Templário Baldwin. A acompanhá-los vai também o Bispo Walter Stapledon, odiado pela rainha por ter sido um dos responsáveis pela sua penúria no reino; este retirou-lhe os filhos, os criados franceses, as suas posses, tudo por medo de conspiração contra o rei inglês.
Da parte francesa temos uma personagem que se intitula rei dos ladrões (king of thieves) que controla o crime na cidade parisiense; um dos seus assassinos mais eficazes, Jacquot, assim como uma prostituta amante do "rei" chamada Amélie; um Cardeal de índole algo duvidosa, chamado Thomas d'Angou; um castelão Hugues de Toulouse que outrora fora um cavaleiro; e um procurador da cidade, encarregado de investigar dois assassinatos, Jean de Poissy.
Apresentadas algumas personagens, a história começa precisamente por um assassinato. Passado dentro do Palácio do Louvre, Jean é chamado a investigar o acontecimento. Durante a investigação sucede outro homicídio, também dentro das paredes do palácio e em circunstâncias estranhas, mas desta feita de um dos ajudantes da cozinha. Jean começa a ser perseguido pelas ruas de Paris, devido à sua investigação e, entretanto, é morto também.
Durante o suceder destes acontecimentos, temos também a parte histórica, com o desenrolar de intrigas políticas entre a rainha de Inglaterra, que é francesa, e o Bispo Stapledon, que quer o retorno da rainha para Inglaterra, até à tentativa de causar um golpe político para que a sua situação mude. Cada um puxa a brasa à sua sardinha e, entretanto, Simon, Baldwin e Sir Richard vêem-se também envolvidos na investigação desses três homicídios.
E, essencialmente é isso que acontece. Nada de lutas, de mistérios verdadeiramente envolventes, de intrigas que podem pôr a paz de um país em causa, guerras, lutas... nada. E foi isto que me desapontou, porque cheguei a meio do livro já a saber como seria o final, apesar de ter uma pequena surpresa.
O livro não é mau, não me entendam mal. É interessante pelos pormenores históricos, pela maneira como retrata a corte da altura, como nos revela pormenores da defesa dos interesses de cada um, neste caso em relação à dualidade França vs. Inglaterra, os interesses da Igreja, o poder dos que estão na corte, a vida dos habitantes de Paris, a descrição dos espaços, entre tantas outras coisas. Porém, em relação ao mistério que o autor propõe ao leitor resolver, este é, na sua maioria, resolvido a metade do livro, senão antes e, é praticamente a poucas páginas do fim do livro que se chega, finalmente, ao desvendar de todas as tramas.
É um bom livro de romance histórico, mas de crime ou mistério, deixa um pouco a desejar...
Gostei do livro, é uma leitura fácil e leve, nada de enredos muito complicados, de histórias muito complexas e, o que me deixou um pouco desiludida, foi o facto de que a meio do livro já saber como a história ia acabar.
The King of Thieves passa-se no século XIV, mais precisamente no ano de 1325, num período que compreende 3 meses (de Julho a Outubro) em Inglaterra e França, na altura nações rivais por causa da posse de territórios de Inglaterra no território francês.
Temos, assim, vários núcleos nesta história: temos a Rainha Isabella de Inglaterra, que é irmã do Rei francês Carlos IV, que está em França e, desiludida com o seu casamento, pede asilo ao seu irmão e recusa-se a sair do país até que o seu marido, Rei Eduardo II de Inglaterra, se proponha a restituir os seus direitos enquanto rainha. Entretanto o filho de ambos, Duque de Aquitânia, Eduardo, vai a França prestar vassalagem ao Rei Carlos IV e vai protegido por Simon, Sir Richard e o outrora cavaleiro Templário Baldwin. A acompanhá-los vai também o Bispo Walter Stapledon, odiado pela rainha por ter sido um dos responsáveis pela sua penúria no reino; este retirou-lhe os filhos, os criados franceses, as suas posses, tudo por medo de conspiração contra o rei inglês.
Da parte francesa temos uma personagem que se intitula rei dos ladrões (king of thieves) que controla o crime na cidade parisiense; um dos seus assassinos mais eficazes, Jacquot, assim como uma prostituta amante do "rei" chamada Amélie; um Cardeal de índole algo duvidosa, chamado Thomas d'Angou; um castelão Hugues de Toulouse que outrora fora um cavaleiro; e um procurador da cidade, encarregado de investigar dois assassinatos, Jean de Poissy.
Apresentadas algumas personagens, a história começa precisamente por um assassinato. Passado dentro do Palácio do Louvre, Jean é chamado a investigar o acontecimento. Durante a investigação sucede outro homicídio, também dentro das paredes do palácio e em circunstâncias estranhas, mas desta feita de um dos ajudantes da cozinha. Jean começa a ser perseguido pelas ruas de Paris, devido à sua investigação e, entretanto, é morto também.
Durante o suceder destes acontecimentos, temos também a parte histórica, com o desenrolar de intrigas políticas entre a rainha de Inglaterra, que é francesa, e o Bispo Stapledon, que quer o retorno da rainha para Inglaterra, até à tentativa de causar um golpe político para que a sua situação mude. Cada um puxa a brasa à sua sardinha e, entretanto, Simon, Baldwin e Sir Richard vêem-se também envolvidos na investigação desses três homicídios.
E, essencialmente é isso que acontece. Nada de lutas, de mistérios verdadeiramente envolventes, de intrigas que podem pôr a paz de um país em causa, guerras, lutas... nada. E foi isto que me desapontou, porque cheguei a meio do livro já a saber como seria o final, apesar de ter uma pequena surpresa.
O livro não é mau, não me entendam mal. É interessante pelos pormenores históricos, pela maneira como retrata a corte da altura, como nos revela pormenores da defesa dos interesses de cada um, neste caso em relação à dualidade França vs. Inglaterra, os interesses da Igreja, o poder dos que estão na corte, a vida dos habitantes de Paris, a descrição dos espaços, entre tantas outras coisas. Porém, em relação ao mistério que o autor propõe ao leitor resolver, este é, na sua maioria, resolvido a metade do livro, senão antes e, é praticamente a poucas páginas do fim do livro que se chega, finalmente, ao desvendar de todas as tramas.
É um bom livro de romance histórico, mas de crime ou mistério, deixa um pouco a desejar...
2 comentários
Adorava ler este livro! Parece mesmo daqueles que costumo adorar.
ResponderEliminarE depois com o teu resumo... fiquei ainda mais agradada!!
Bjinhos e continua~ção de boas leituras
Sandra do blog Vidas Desfolhadas
Ainda bem que gostaste! Se te entusiasmou, então força :)
ResponderEliminarEu gostei muito do livro pela parte histórica, social, embrenhamo-nos mesmo em todas as intrigas e joguinhos políticos entre as personagens.
A parte da solução dos crimes é que, às tantas, torna-se demasiado óbvia..
Mas, de maneira geral, gostei muito!