Laurentino Gomes em Portugal, para lançamento de "1822"
setembro 14, 2010A 8 de Julho, na conferência de imprensa de apresentação de novidades editoriais para a rentrée, Laurentino Gomes anunciou a publicação da edição portuguesa do seu novo livro pela Porto Editora. Passado cerca de um mês, a Porto Editora tem o prazer de comunicar a vinda a Portugal do escritor brasileiro para a grande operação de lançamento de 1822, entre 22 e 24 de Setembro.
No programa está incluída a visita a uma escola, uma sessão de apresentação no Porto, com a participação de Carlos Magno e Rui Moreira, e um evento de lançamento em Lisboa, com apresentação de José Norton. Laurentino Gomes aterra no Porto na manhã do dia 20 de Setembro e fica em Portugal até dia 25, para os referidos eventos em torno do novo livro e contactos com a comunicação social. No final da tarde do dia 24 de Setembro, o dia da morte de D. Pedro, o Padrão dos Descobrimentos acolhe o evento que assinala o lançamento oficial de 1822 em Portugal. Vão estar presentes delegações da Embaixada do Brasil, da Missão do Brasil junto da CPLP e da Casa da América Latina.
1822 surge na sequência de 1808, que se centrava na ida da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, e aborda a Independência do Brasil. O livro foi publicado naquele país no dia 7 de Setembro, o dia da referida Independência, e no mercado brasileiro foram já colocados mais de 200 mil exemplares, correspondentes às duas primeiras edições.
Título: 1822
Autor: Laurentino Gomes
Páginas: 304
Sinopse:
"Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar da sua viabilidade como nação independente e soberana. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. Era uma população pobre e carente de tudo, que vivia à margem de qualquer oportunidade numa economia agrária e rudimentar, dominada pelo latifúndio e pelo tráfico negreiro. O medo de uma rebelião dos cativos tirava o sono da minoria branca.
O analfabetismo era geral. De cada dez pessoas, só uma sabia ler e escrever. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colónias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar para Portugal, no ano anterior, o rei D João VI, havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munição para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se anunciava longa e sangrenta. As perspectivas de fracasso, portanto, pareciam bem maiores do que as de sucesso.
Nesta nova obra, o escritor brasileiro Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, sobre a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, mostra como o Brasil, que tinha tudo para não dar certo, acabaria por resultar, em 1822, numa notável combinação de sorte, improviso, acasos e também de sabedoria das lideranças responsáveis pela condução dos destinos do novo país naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos."
O analfabetismo era geral. De cada dez pessoas, só uma sabia ler e escrever. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colónias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar para Portugal, no ano anterior, o rei D João VI, havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munição para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se anunciava longa e sangrenta. As perspectivas de fracasso, portanto, pareciam bem maiores do que as de sucesso.
Nesta nova obra, o escritor brasileiro Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, sobre a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, mostra como o Brasil, que tinha tudo para não dar certo, acabaria por resultar, em 1822, numa notável combinação de sorte, improviso, acasos e também de sabedoria das lideranças responsáveis pela condução dos destinos do novo país naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos."
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