Pride and Prejudice - Opinião
setembro 11, 2011Título: Pride and Prejudice
Autor: Jane Austen
Editora: Penguin Classics
Páginas: 299
Sinopse:
"When Elizabeth Bennet first meets eligible bachelor Fitzwilliam Darcy, she thinks him arrogant and conceited; he is indifferent to her good looks and lively mind. When she later discovers that Darcy has involved himself in the troubled relationship between his friend Bingley and her beloved sister Jane, she is determined to dislike him more than ever. In the sparkling comedy of manners that follows, Jane Austen shows the folly of judging by first impressions and superbly evokes the friendships, gossip and snobberies of provincial middle-class life."
Opinião:
Esta é a segunda releitura que faço este ano. Desta vez, Pride and Prejudice, de Jane Austen, uma obra que tive que ler para a faculdade há dois anos, para fazer um trabalho. Desta vez, decidi-me a relê-lo porque, depis de ter visto o filme Becoming Jane, fiquei com vontade de o reler.
Já conhecendo a história, não houve grandes surpresas. A diferença foi no modo de leitura. Desta vez li com mais atenção, não tanto na diagonal como fizera para a faculdade, conseguindo captar os pormenores que antes me falharam.
Assim, Pride and Prejudice fala-nos, da família Bennet e da preocupação da matriarca da família, Mrs. Bennet, em casar as suas quatro filhas. No início tudo parece correr de feição, já que a filha mais velha, Jane, começa a dar-se com Mr. Bingley e todos pensam que o casamento é certo. Porém, a protagonista desta história é Elizabeth Bennet, a segunda mais velha, que tem uma implicância particular com Mr. Darcy, um amigo de Mr. Bingley. Darcy é descrito como arrogante, orgulhoso e preconceituoso em relação a pessoas das classes sociais abaixo dele. Elizabeth, assim, decide que Darcy é uma pessoa insuportável pelos seus defeitos e prefere pensar assim, a dar-se ao trabalho de falar com ele e tentar conhecê-lo melhor.
Orgulho e Preconceito é um título mais do que adequado para este romance. A base para tudo o que acontece no livro são o orgulho e preconceito que cada personagem tem em relação a si próprio e aos outros. De Elizabeth em relação a Darcy e vice-versa e da família Bingley em relação à família Bennett e vice-versa. Os Bingleys e Darcy acham os Bennets provincianos e ridículos, enquanto os Bennet pensam que os primeiros são convencidos e arrogantes. Assim, vemos laços a serem feitos e desfeitos, intrigas a serem construídas, opiniões de personagens a serem formadas em relação a outras, baseadas em orgulhos e preconceitos.
Mais uma vez, voltei a gostar do livro. Não o achei nada de espectacular, mas foi uma leitura agradável, com uma escrita simples e cuja narrativa nos mantém interessados no livro. Gostei, especialmente, de Jane Austen ter construído as suas personagens com certas características que, no final, foram expostas, deixando que as personagens se apercebessem delas e se redimissem, permitindo um final onde o equilíbrio é estabelecido. Nenhuma das suas personagens é perfeita, todos têm defeitos que os impedem de ver as coisas como são. E só quando estes defeitos são apreendidos por eles próprios é que tudo poderá ser como seria suposto. Tudo isto, juntamente com a crítica social, com os cenários da Inglaterra mais rural, das mansões, torna este romance num livro agradável de se ler.
Já conhecendo a história, não houve grandes surpresas. A diferença foi no modo de leitura. Desta vez li com mais atenção, não tanto na diagonal como fizera para a faculdade, conseguindo captar os pormenores que antes me falharam.
Assim, Pride and Prejudice fala-nos, da família Bennet e da preocupação da matriarca da família, Mrs. Bennet, em casar as suas quatro filhas. No início tudo parece correr de feição, já que a filha mais velha, Jane, começa a dar-se com Mr. Bingley e todos pensam que o casamento é certo. Porém, a protagonista desta história é Elizabeth Bennet, a segunda mais velha, que tem uma implicância particular com Mr. Darcy, um amigo de Mr. Bingley. Darcy é descrito como arrogante, orgulhoso e preconceituoso em relação a pessoas das classes sociais abaixo dele. Elizabeth, assim, decide que Darcy é uma pessoa insuportável pelos seus defeitos e prefere pensar assim, a dar-se ao trabalho de falar com ele e tentar conhecê-lo melhor.
Orgulho e Preconceito é um título mais do que adequado para este romance. A base para tudo o que acontece no livro são o orgulho e preconceito que cada personagem tem em relação a si próprio e aos outros. De Elizabeth em relação a Darcy e vice-versa e da família Bingley em relação à família Bennett e vice-versa. Os Bingleys e Darcy acham os Bennets provincianos e ridículos, enquanto os Bennet pensam que os primeiros são convencidos e arrogantes. Assim, vemos laços a serem feitos e desfeitos, intrigas a serem construídas, opiniões de personagens a serem formadas em relação a outras, baseadas em orgulhos e preconceitos.
Mais uma vez, voltei a gostar do livro. Não o achei nada de espectacular, mas foi uma leitura agradável, com uma escrita simples e cuja narrativa nos mantém interessados no livro. Gostei, especialmente, de Jane Austen ter construído as suas personagens com certas características que, no final, foram expostas, deixando que as personagens se apercebessem delas e se redimissem, permitindo um final onde o equilíbrio é estabelecido. Nenhuma das suas personagens é perfeita, todos têm defeitos que os impedem de ver as coisas como são. E só quando estes defeitos são apreendidos por eles próprios é que tudo poderá ser como seria suposto. Tudo isto, juntamente com a crítica social, com os cenários da Inglaterra mais rural, das mansões, torna este romance num livro agradável de se ler.
4/6 - Bom
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