Finalmente, depois de praticamente um mês com este livro em mãos, acabei de ler The Pillars of the Earth de Ken Follet. E, sinceramente, tenho sentimentos mistos em relação a este livro. Mas vamos por partes.
A época da narração deste livro é a Idade Média, século XII e a narrativa prolonga-se durante quase quarenta anos. Por isso, este livro tem qualquer coisa de épico.
Temos como tema principal a construção de uma catedral na cidade de Kingsbridge e é a partir daí que surgem todas as intrigas, conspirações, lutas por territórios e construções da história que se vão desenvolvendo ao longo do livro. A história em si é bastante boa, com personagens interessantes e bem desenvolvidos em termos descritivos. É impossível não gostar do Prior Phillip, de Aliena, Jack, Ellen e Tom. Por outro lado temos o detestável William (o raio do homem meteu-me uns nervos!!), o bispo Waleran e Alfred.
Assim, temos de tudo um pouco: romance, intrigas, crimes, conspirações políticas, batalhas históricas e detalhes arquitectónicos da construção da catedral que se torna a primeira catedral gótica da Inglaterra. Há sempre que ter em conta que, apesar de ficção, esta obra tem um cenário histórico verdadeiro como a luta pelo trono entre Maud e Stephen, as Cruzadas e o assassinato do Bispo da Cantuária, Thomas Beckett. (Como curiosidade, T. S. Eliot escreveu uma peça chamada Murder in the Cathedral, que fala precisamente sobre o assassinato do Bispo)
Apesar desta história prometer bastante, para mim desiludiu-me um pouco. Talvez tivesse demasiadas expectativas quando comecei a ler o livro. Achei algumas descrições um pouco entediantes, principalmente quando se tratava das exaustivas explicações sobre a construção da catedral, algumas partes do livro tornam-se enfadonhas por serem prolongadas durante demasiado tempo, há cenas que não vão acrescentar nada à história, no início a narrativa tende a dispersar-se um pouco porque há vários núcleos de personagens que não estão ainda ligadas umas às outras e, por isso, ás vezes acabamos um pouco por perder o fio à meada...
A escrita de Follet é uma escrita perfeitamente normal e perceptível (para quem quiser ler em inglês) e se, em termos temáticos, esperava muito da história por envolver vários elementos interessantes acabei por ficar um pouco decepcionada porque a leitura se tornou morosa devido a essas partes com pouca acção e que parece que estão ali para "encher chouriços".
A época da narração deste livro é a Idade Média, século XII e a narrativa prolonga-se durante quase quarenta anos. Por isso, este livro tem qualquer coisa de épico.
Temos como tema principal a construção de uma catedral na cidade de Kingsbridge e é a partir daí que surgem todas as intrigas, conspirações, lutas por territórios e construções da história que se vão desenvolvendo ao longo do livro. A história em si é bastante boa, com personagens interessantes e bem desenvolvidos em termos descritivos. É impossível não gostar do Prior Phillip, de Aliena, Jack, Ellen e Tom. Por outro lado temos o detestável William (o raio do homem meteu-me uns nervos!!), o bispo Waleran e Alfred.
Assim, temos de tudo um pouco: romance, intrigas, crimes, conspirações políticas, batalhas históricas e detalhes arquitectónicos da construção da catedral que se torna a primeira catedral gótica da Inglaterra. Há sempre que ter em conta que, apesar de ficção, esta obra tem um cenário histórico verdadeiro como a luta pelo trono entre Maud e Stephen, as Cruzadas e o assassinato do Bispo da Cantuária, Thomas Beckett. (Como curiosidade, T. S. Eliot escreveu uma peça chamada Murder in the Cathedral, que fala precisamente sobre o assassinato do Bispo)
Apesar desta história prometer bastante, para mim desiludiu-me um pouco. Talvez tivesse demasiadas expectativas quando comecei a ler o livro. Achei algumas descrições um pouco entediantes, principalmente quando se tratava das exaustivas explicações sobre a construção da catedral, algumas partes do livro tornam-se enfadonhas por serem prolongadas durante demasiado tempo, há cenas que não vão acrescentar nada à história, no início a narrativa tende a dispersar-se um pouco porque há vários núcleos de personagens que não estão ainda ligadas umas às outras e, por isso, ás vezes acabamos um pouco por perder o fio à meada...
A escrita de Follet é uma escrita perfeitamente normal e perceptível (para quem quiser ler em inglês) e se, em termos temáticos, esperava muito da história por envolver vários elementos interessantes acabei por ficar um pouco decepcionada porque a leitura se tornou morosa devido a essas partes com pouca acção e que parece que estão ali para "encher chouriços".