As velas ardem até ao fim

maio 24, 2009


Como adquiri este livro já há algum tempo e não consigo passar por ele todos os dias e não o folhear, vou começar a lê-lo, ao mesmo tempo que já vou a mais de metade do livro da Marion Zimmer Bradley. Assim, começarei hoje a ler As velas ardem até ao fim. Deixo-vos aqui a sinopse:

"Um pequeno castelo de caça na Hungria, onde outrora se celebravam grandes saraus e cujos salões decorados ao estilo francês se enchiam da música de Chopin, mudou radicalmente de aspecto. O esplendor de então já não existe, tudo anuncia o final de uma época. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de quarenta anos sem se verem. Um passou muito tempo no Extremo Oriente, o outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular..."

Sándor Márai nascem em 1900, em Kassa, uma pequena cidade húngara que hoje pertence à Eslováquia. Esteve exilado voluntariamente na Alemanha e em França até que abandonou o seu país definitivamente, em 1948, com a introdução do regime comunista. Emigrou para os Estados Unidos e a sua obra foi proibida na Hungria, fazendo com que o escritor caísse em esquecimento no seu país natal e no mundo. Só passadas várias décadas, aquando a queda do comunismo, é que Sándor foi redescoberto e é considerado até hoje como um dos maiores escritores da literatura centro-europeia.
Acabou por se suicidar em 1989, poucos meses antes da queda do muro de Berlim, em San Diego na California.

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