Prémio Máxima Vida Literária atribuido a Maria Teresa Horta
setembro 21, 2010O Prémio Máxima Vida Literária foi atribuído, ontem, a Maria Teresa Horta pelo livro Poesia Reunida, publicado em Fevereiro de 2009 pela Dom Quixote. Constituído por Maria Helena Mira Mateus, António Carvalho, valter hugo mãe e Laura Luzes Torres, o júri, excepcionalmente, decidiu, deste modo, galardoar a escritora nascida em Lisboa em 1937.
Em Poesia Reunida, prefaciado por Maria João Reynaud, encontra-se coligida toda a obra poética publicada de Maria Teresa Horta, de 1960 (Espelho Inicial) até à actualidade, incluindo, também, obras inéditas, como o livro Feiticeiras, nunca antes editado em Portugal. Trata-se de uma cantata, musicada pelo compositor António Chagas Rosa, que ganhou a Victoire de la Musique, em França, em 2007.
Ao longo das 850 páginas de Poesia Reunida são abordados temas como o erotismo e a intervenção social, sempre presentes na obra de Teresa Horta. É, como defende a própria, um testemunho da sua vida para os outros.
Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa em 1937. Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedicou-se ao cine-clubismo, como dirigente do ABC Cine-Clube, seguindo a profissão de jornalista. Publicou diversos textos em jornais como o Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras, tendo sido também chefe de redacção da revista Mulheres.
Estreou-se na poesia em 1960, com um livro de poemas cujo título foi premonitório: Espelho Inicial, e o seu nome começa a ser associado ao grupo da Poesia 61. Mas, a partir de 1971, devido ao escândalo que envolveu a publicação de As Novas Cartas Portuguesas - que a Dom Quixote reeditará ainda este ano, numa edição especial anotada e organizada por Ana Luísa Amaral - de que foi co-autora juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, e ao processo judicial que se lhe seguiu, passa a ser vista como um expoente do feminismo em Portugal.
De referir, por outro lado, que a Dom Quixote publicará, no início do próximo ano, Luzes de Leonor, o tão aguardado romance de Maria Teresa Horta.
Em Poesia Reunida, prefaciado por Maria João Reynaud, encontra-se coligida toda a obra poética publicada de Maria Teresa Horta, de 1960 (Espelho Inicial) até à actualidade, incluindo, também, obras inéditas, como o livro Feiticeiras, nunca antes editado em Portugal. Trata-se de uma cantata, musicada pelo compositor António Chagas Rosa, que ganhou a Victoire de la Musique, em França, em 2007.
Ao longo das 850 páginas de Poesia Reunida são abordados temas como o erotismo e a intervenção social, sempre presentes na obra de Teresa Horta. É, como defende a própria, um testemunho da sua vida para os outros.
Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa em 1937. Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedicou-se ao cine-clubismo, como dirigente do ABC Cine-Clube, seguindo a profissão de jornalista. Publicou diversos textos em jornais como o Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras, tendo sido também chefe de redacção da revista Mulheres.
Estreou-se na poesia em 1960, com um livro de poemas cujo título foi premonitório: Espelho Inicial, e o seu nome começa a ser associado ao grupo da Poesia 61. Mas, a partir de 1971, devido ao escândalo que envolveu a publicação de As Novas Cartas Portuguesas - que a Dom Quixote reeditará ainda este ano, numa edição especial anotada e organizada por Ana Luísa Amaral - de que foi co-autora juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, e ao processo judicial que se lhe seguiu, passa a ser vista como um expoente do feminismo em Portugal.
De referir, por outro lado, que a Dom Quixote publicará, no início do próximo ano, Luzes de Leonor, o tão aguardado romance de Maria Teresa Horta.
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