Sem Tempo para Dizer Adeus - Opinião
março 08, 2011Título: Sem Tempo para Dizer Adeus
Autor: Jacquelyn Mitchard
Editora: Editorial Presença
Páginas: 264
Sinopse:
"Vinte e dois anos passaram desde o fatídico dia em que o pequeno Ben Cappadora foi raptado era apenas uma criança. Quando, nove anos depois, o seu paradeiro foi descoberto e pôde regressar para junto dos pais e irmãos, a família iniciou um longo processo de recuperação até ter alcançado alguma paz. Mas agora Vincent, o irmão mais velho de Ben, está prestes a testar a solidez dos laços familiares com o seu mais recente trabalho como realizador, o documentário Sem Tempo para Dizer Adeus. Ao apresentar as histórias de cinco famílias cujos filhos desaparecidos nunca foram encontrados, Vincent abala profundamente a família Cappadora quando esta menos esperava..."
Opinião:
Sem Tempo para Dizer Adeus é a sequela de Profundo como o Mar, livro que eu não li, embora tal não me tenha impedido de ler este.
Este livro começa com a estreia para familiares, amigos e participantes de um documentário realizado por Vincent, o filho mais velho de Beth Cappadora e irmão de Ben, que fora raptado com três anos e que, nove anos depois do seu desaparecimento, foi encontrado e, assim, voltou para a família.
Contudo, apesar de parecer que esses anos sofridos ficaram para trás e que agora tudo estaria bem, Vincent vem provar o contrário ao realizar um documentário sobre outras famílias que estão a passar pela mesma situação vivida pela família Cappadora. Também estas famílias vivem com a incerteza do paradeiro de uma criança.
Vincent vem, por isso, agitar consciências. Vem despertar sentimentos já enterrados no passado e vem mostrar que, por mais anos que passem, aqueles momentos de sofrimento mudam uma pessoa para sempre e provocam danos irreparáveis, por mais perfeita que possa parecer a existência de cada um. É então, quando menos se espera, que a tragédia se abate novamente sobre a família Cappadora. Revive-se o pesadelo.
Foi curioso ler este livro, depois de Desaparecida na Noite. Embora sejam livros diferentes, falam ambos do mesmo assunto retratando bem as profundas mudanças na família e feridas emocionais que ficam mesmo com o passar dos anos.
Contudo, não sei se por não ter lido o primeiro livro, não senti grande proximidade com as personagens, não conhecia a sua história passada e, como tal, senti que muitas das coisas de que se falava, assim como as personagens que se apresentaram eram a continuação do livro anterior e não o início de algo. Penso que alguém que parta para esta leitura, tem já que ter lido Profundo como o Mar, senão, sentir-se-á algo perdido, como foi o meu caso.
Porém, não acho que seja um mau livro. É um livro que retrata a angústia de uma família que, já de si marcada por um momento terrível no passado, tem que o reviver novamente mais de vinte anos depois.
É um livro bem escrito, com uma história bem construída e que, mais uma vez, vai tocar neste ponto do desaparecimento de crianças, de como isso afecta a família inteira e de como, infelizmente, tal assunto se tem tornado cada vez mais frequente.
3/6 - Bom, com reservas
Autor: Jacquelyn Mitchard
Editora: Editorial Presença
Páginas: 264
Sinopse:
"Vinte e dois anos passaram desde o fatídico dia em que o pequeno Ben Cappadora foi raptado era apenas uma criança. Quando, nove anos depois, o seu paradeiro foi descoberto e pôde regressar para junto dos pais e irmãos, a família iniciou um longo processo de recuperação até ter alcançado alguma paz. Mas agora Vincent, o irmão mais velho de Ben, está prestes a testar a solidez dos laços familiares com o seu mais recente trabalho como realizador, o documentário Sem Tempo para Dizer Adeus. Ao apresentar as histórias de cinco famílias cujos filhos desaparecidos nunca foram encontrados, Vincent abala profundamente a família Cappadora quando esta menos esperava..."
Opinião:
Sem Tempo para Dizer Adeus é a sequela de Profundo como o Mar, livro que eu não li, embora tal não me tenha impedido de ler este.
Este livro começa com a estreia para familiares, amigos e participantes de um documentário realizado por Vincent, o filho mais velho de Beth Cappadora e irmão de Ben, que fora raptado com três anos e que, nove anos depois do seu desaparecimento, foi encontrado e, assim, voltou para a família.
Contudo, apesar de parecer que esses anos sofridos ficaram para trás e que agora tudo estaria bem, Vincent vem provar o contrário ao realizar um documentário sobre outras famílias que estão a passar pela mesma situação vivida pela família Cappadora. Também estas famílias vivem com a incerteza do paradeiro de uma criança.
Vincent vem, por isso, agitar consciências. Vem despertar sentimentos já enterrados no passado e vem mostrar que, por mais anos que passem, aqueles momentos de sofrimento mudam uma pessoa para sempre e provocam danos irreparáveis, por mais perfeita que possa parecer a existência de cada um. É então, quando menos se espera, que a tragédia se abate novamente sobre a família Cappadora. Revive-se o pesadelo.
Foi curioso ler este livro, depois de Desaparecida na Noite. Embora sejam livros diferentes, falam ambos do mesmo assunto retratando bem as profundas mudanças na família e feridas emocionais que ficam mesmo com o passar dos anos.
Contudo, não sei se por não ter lido o primeiro livro, não senti grande proximidade com as personagens, não conhecia a sua história passada e, como tal, senti que muitas das coisas de que se falava, assim como as personagens que se apresentaram eram a continuação do livro anterior e não o início de algo. Penso que alguém que parta para esta leitura, tem já que ter lido Profundo como o Mar, senão, sentir-se-á algo perdido, como foi o meu caso.
Porém, não acho que seja um mau livro. É um livro que retrata a angústia de uma família que, já de si marcada por um momento terrível no passado, tem que o reviver novamente mais de vinte anos depois.
É um livro bem escrito, com uma história bem construída e que, mais uma vez, vai tocar neste ponto do desaparecimento de crianças, de como isso afecta a família inteira e de como, infelizmente, tal assunto se tem tornado cada vez mais frequente.
3/6 - Bom, com reservas
1 comentários
Tenho este livro em estante à espera da sua vez... Li há uns anos o Profundo como o Mar, dp vi o filme, e gostei.
ResponderEliminarAcho que como sei de antemão que vai ser uma leitura difícil vou deixando ficar o livro na estante.
Agora depois de ler a tua opinião, acho que ainda vou esperar mais uns tempinhos. lol