The Rose Labyrinth - Opinião

abril 21, 2011

Título: The Rose Labyrinth
Autor: Titania Hardie
Editora: Headline Review
Páginas: 592
Sinopse:
"Before his death in 1609, the brilliant Elizabethan spy and astrologer John Dee hid his most astonishing secrets, trusting his descendants would one day bring them to light. That time has come.
In 2003, Will Stafford inherits a strange legacy from his mother: a key and an ancient script with an enigmatic note. Deeply intrigued, he travels Europe seeking answers to its riddles, unaware that someone is following his every move.
Back in London, Lucy King becomes entangled in Will's cryptic labyrinth. As its mysterious twists take her from France to New York, and from literature to myth, in search of its hidden treasure, she has never been closer to the truth, nor in graver danger."

Opinião:

Tinha este livro desde o ano passado e, finalmente, resolvi lê-lo! Estou a tentar diminuir a pilha de livros este ano e queria começar por aqueles que tenho aqui há mais tempo. E, como aquele livro parecia que me estava a puxar para ele, resolvi finalmente lê-lo.
Este livro tem como enredo central um mistério relacionado com John Dee, matemático, astrólogo e espião da rainha Isabel I, que terá deixado escritos sobre algo que, no seu tempo, não poderia ser revelado. A juntar a isto, temos uma família que descende de John Dee e que terá em sua posse, embora sem saber, esses documentos tão misteriosos e que tanta curiosidade suscitam. Contudo, a família vê-se em terrenos perigosos, já que há entidades superiores, ligadas à Universidade e até ao governo americano, que pretendem ter acesso a esses documentos para benefício próprio e com propósitos políticos. Assim, a história tem um pouco de tudo: romance, mistério e história.
Posto isto, sinto que estava à espera de mais. O livro não é mau, mas penso que as minhas expectativas eram demasiado altas, estava à espera de algo com mais acção, mais suspense. O ponto forte deste livro é, sem dúvida, a construção das relações entre as personagens e isso rouba um pouco o protagonismo ao mistério que teima em não se adensar. E foi isso que me desiludiu um pouco, porque apesar de ter vários ingredientes que eu aprecio num livro, a acção acaba por ser lenta. A autora demora-se mais no contar a história da família, no desenvolvimento das relações entre eles, do que propriamente incutir um certo suspense e ritmo que, normalmente, existe neste tipo de livros.
Outro ponto curioso foi o facto de ela introduzir vários enigmas à medida que a história avança e que parecem pistas para desvendar todo aquele mistério à volta dos escritos de John Dee. Mas os enigmas acabam por não ser resolvidos na totalidade. E eu, que sou uma pessoa que gosta de ver tudo em pratos limpos, e de chegar ao final dos livros com tudo resolvido, os enigmas ficam pendentes! Oh que raio...
Concluindo, se vão à procura de algo tipo Dan Brown, vão-se desenganando. Não tem aquele ritmo frenético, cheio de acção, de suspense, que nos deixa agarrados a cada página. É um livro cuja narrativa é mais lenta e foi isso que me decepcionou. É tudo muito plácido, com relativamente pouca acção. Do que gostei foi das personagens e das várias referências à literatura e a factos históricos.

3/6 - Bom, com reservas

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2 comentários

  1. Entendo como te sentes no que toca aos enigmas. Lembro-me de falarem no coração de Dee, guardado numa caixa e estava à espera que isso fosse abordado ou relevante mas depois... NADA!

    Acho que este é um extraordinário exemplo do ditado "a montanha pariu um rato".

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  2. Exactamente! Ainda por cima com o transplante da Lucy, ainda pensei que pudesse ser por aí, mas nada...
    E quanto ao ditado, não podia estar mais de acordo.

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