O Autenticador - Opinião
maio 04, 2011Título: O Autenticador
Autor: William M. Valtos
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 341
Sinopse:
"Theo Nikonos é um homem estável e metódico. Talvez por isso o seu trabalho tenha tendência a tornar-se monótono. Ele recolhe testemunhos de Experiências Quase-Morte e valida os depoimentos para identificar impostores. Theo não é um homem crente e não se envolve facilmente. Até ao dia em que uma denúncia anónima o leva ao encontro de uma bela mulher enclausurada numa clínica...
Ao vê-la assim, desprotegida, Nikonos não consegue resistir e, quando ela lhe implora que a leve dali, ele ingressa num jogo perigoso que lhe pode custar a vida. Mesmo mantida sob o efeito de drogas e num estado de semi-consciência, ela consegue relatar acontecimentos que podem revolucionar todo o conceito de Experiências Quase-Morte. Nikonos percebe que aquela mulher é diferente. E por mais que tente, não consegue ficar indiferente à sua beleza estonteante.
À medida que tenta juntar peças de um complicado puzzle, Nikonos percebe que há respostas que estão para lá do mundo dos vivos."
Opinião:
Já tinha este livro em minha posse desde o natal de 2009 e só agora é que lhe peguei! E isso só me faz pensar na quantidade de livros que tenho aqui há um ano ou mais, ainda para ler... Mas vamos então ao livro.
O Autenticador conta como Theo Nikonos, um céptico, acaba por ajudar uma mulher, Laura, a encontrar o marido que morreu num acidente de carro, mas que ela acredita estar vivo. Tudo isto começa porque Theo vai entrevistar Laura, que passou por uma Experiência Quase-Morte, na qual terá recebido essa informação de que tinha que voltar à vida para salvar a pessoa que amava, o marido. Só que a coisa torna-se mais complicada do que aparenta, porque há pessoas interessadas em manter Laura numa espécie de cativeiro e num estado de inconsciência constante, ao mesmo tempo que tentam apagar Theo do mapa, de modo a que ele não descubra uma verdade que, no início, ninguém sabe bem qual é.
O livro começa bem, com elementos que nos levam a querer saber mais desta tal verdade que todos parecem esconder e que tanto põe em perigo Theo e Laura à medida que se vão aproximando dela. Tem momentos de acção, de mistério mas, confesso, o que me desagradou um bocado é que há partes monótonas de mais, descrições psicológicas técnicas a mais (porque Theo Nikonos é um psicólogo) e isto acaba por cortar o ritmo narrativo, porque surgem precisamente em momentos chave, quando se está prestes a descobrir alguma coisa.
E, quando passadas essas partes mais paradas, na esperança que o virar da página vá revelar o que se descobriu, nada. Tudo se desenrola e se desvenda mesmo no final do livro. Além disso, esperei que a temática dessas experiências que ocorrem em momentos que se está clinicamente morto, fosse mais desenvolvida, fosse mais abordada. É algo que me suscita curiosidade por haver vários relatos reais de pessoas que passaram por isso, mas cientificamente nada está comprovado.
Concluindo, penso que foi um daqueles livros "mornos". Não é espectacular, mas também não é mau. Não me aqueceu, nem arrefeceu, embora me tenha desiludido um pouco por ter tido esses momentos em que a personagem de Theo começava a dispersar-se do que realmente a história era. Se não fossem estes momentos, creio que tinha gostado mais deste livro.
2/6 - Razoável
Autor: William M. Valtos
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 341
Sinopse:
"Theo Nikonos é um homem estável e metódico. Talvez por isso o seu trabalho tenha tendência a tornar-se monótono. Ele recolhe testemunhos de Experiências Quase-Morte e valida os depoimentos para identificar impostores. Theo não é um homem crente e não se envolve facilmente. Até ao dia em que uma denúncia anónima o leva ao encontro de uma bela mulher enclausurada numa clínica...
Ao vê-la assim, desprotegida, Nikonos não consegue resistir e, quando ela lhe implora que a leve dali, ele ingressa num jogo perigoso que lhe pode custar a vida. Mesmo mantida sob o efeito de drogas e num estado de semi-consciência, ela consegue relatar acontecimentos que podem revolucionar todo o conceito de Experiências Quase-Morte. Nikonos percebe que aquela mulher é diferente. E por mais que tente, não consegue ficar indiferente à sua beleza estonteante.
À medida que tenta juntar peças de um complicado puzzle, Nikonos percebe que há respostas que estão para lá do mundo dos vivos."
Opinião:
Já tinha este livro em minha posse desde o natal de 2009 e só agora é que lhe peguei! E isso só me faz pensar na quantidade de livros que tenho aqui há um ano ou mais, ainda para ler... Mas vamos então ao livro.
O Autenticador conta como Theo Nikonos, um céptico, acaba por ajudar uma mulher, Laura, a encontrar o marido que morreu num acidente de carro, mas que ela acredita estar vivo. Tudo isto começa porque Theo vai entrevistar Laura, que passou por uma Experiência Quase-Morte, na qual terá recebido essa informação de que tinha que voltar à vida para salvar a pessoa que amava, o marido. Só que a coisa torna-se mais complicada do que aparenta, porque há pessoas interessadas em manter Laura numa espécie de cativeiro e num estado de inconsciência constante, ao mesmo tempo que tentam apagar Theo do mapa, de modo a que ele não descubra uma verdade que, no início, ninguém sabe bem qual é.
O livro começa bem, com elementos que nos levam a querer saber mais desta tal verdade que todos parecem esconder e que tanto põe em perigo Theo e Laura à medida que se vão aproximando dela. Tem momentos de acção, de mistério mas, confesso, o que me desagradou um bocado é que há partes monótonas de mais, descrições psicológicas técnicas a mais (porque Theo Nikonos é um psicólogo) e isto acaba por cortar o ritmo narrativo, porque surgem precisamente em momentos chave, quando se está prestes a descobrir alguma coisa.
E, quando passadas essas partes mais paradas, na esperança que o virar da página vá revelar o que se descobriu, nada. Tudo se desenrola e se desvenda mesmo no final do livro. Além disso, esperei que a temática dessas experiências que ocorrem em momentos que se está clinicamente morto, fosse mais desenvolvida, fosse mais abordada. É algo que me suscita curiosidade por haver vários relatos reais de pessoas que passaram por isso, mas cientificamente nada está comprovado.
Concluindo, penso que foi um daqueles livros "mornos". Não é espectacular, mas também não é mau. Não me aqueceu, nem arrefeceu, embora me tenha desiludido um pouco por ter tido esses momentos em que a personagem de Theo começava a dispersar-se do que realmente a história era. Se não fossem estes momentos, creio que tinha gostado mais deste livro.
2/6 - Razoável
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