Seven Deadly Sins - Opinião

fevereiro 09, 2012

Título: Seven Deadly Sins: Settling the Argument Between Born Bad and Damaged Good (e-book)
Autor: Corey Taylor
Editora: Da Capo Press
Sinopse:
"For the first time, Slipknot and Stone Sour frontman Corey Taylor speaks directly to his fans and shares his worldview about life as a sinner. And Taylor knows how to sin. As a small-town hero in the early '90s, he threw himself into a fierce-drinking, drug-abusing, hard-loving, live-for-the moment life. Soon Taylor's music exploded, and he found himself rich, wanted, and on the road. His new and ever-more extreme lifestyle had an unexpected effect, however; for the first time, he began to actively think about what it meant to sin and whether sinning could--or should--be recast in a different light. Seven Deadly Sins is Taylor's personal story, but it's also a larger discussion of what it means to be seen as either a "good" person or a "bad" one. Yes, Corey Taylor has broken the law and hurt people, but, if sin is what makes us human, how wrong can it be?"

Opinião:

Não fazia ideia da existência deste livro e, a partir do momento em que soube, sabia que tinha de o ler! Para quem não conhece, Corey Taylor é vocalista das bandas Slipknot e Stone Sour, assim como também o autor das letras das canções de ambas as bandas. Como fã, esta tinha que ser uma leitura obrigatória.

Para quem vai à espera de mais uma auto-biografia, desengane-se: não é nada disso. Claro que há elementos autobiográficos neste livro, mas não é o cerne da questão. Neste Seven Deadly Sins, Corey Taylor pega nos ditos sete pecados mortais e desconstrói-os completamente. Podemos, por isso, dizer que este livro é quase um ensaio, uma discussão sobre estes supostos pecados e sobre se serão, realmente pecados ou simples falhas humanas comuns a todas as pessoas. É nos meandros de cada discussão, que ele vai inserindo exemplos práticos, retirados da sua própria experiência de vida. Afinal Corey cometeu todo os pecados mortais da lista.

Deste modo, há um capítulo dedicado a cada pecado, uma discussão moral, filosófica, pessoal sobre cada um, sobre se realmente a falha é tão grave para ser considerado mortal e porque razão resolveu a Igreja classificar essa característica como uma falha imperdoável aos olhos de Deus (ou do homem?). O que eu adorei realmente neste livro foi a escrita de Corey. Como fã de Slipknot e Stone Sour, sabia mais ou menos o que esperar. A escrita de Corey é brilhante, inteligente, sarcástica, irónica, directa ao assunto, pertinente e dotada de grande oralidade, na medida em que ele escreve como fala. Adorei! Desde as reflexões, às experiências relatadas na primeira pessoa, aos momentos com mais humor (sim, dei grandes gargalhadas com isto!), à própria escrita de Corey.

No final, temos dois capítulos reservados a reflexões gerais destas noções, sobre os valores invertidos da nossa sociedade, que inclusive toca em temas tão polémicos como a pena de morte para crimes como o assassinato ou a violação. Além disso, acrescenta ainda uma lista do que realmente deveria ser considerado pecado mortal (que, digamos, faz muito mais sentido).

Conclusão final: Corey Taylor, subiste ainda mais na minha consideração!
Para os curiosos, neste site da amazon podem ler as primeiras páginas do primeiro capítulo, para terem mais ou menos uma noção do livro.

5/6 - Muito Bom

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