Podem ouvir a minha opinião completa no podcast, AQUI.

Minha nossa, que livro! Que história maravilhosa e contada de forma sensível e brilhante. Uma história sobre vida e música, sobre pessoas e sobre emoções, em que as imagens conferem uma maior intensidade àquilo que nos é narrado. Aqui, não há nenhum dos elementos que seja superior ao outro - texto e imagem fazem parte de um todo indissociável e não fariam sentido separados. 

Este livro fala-nos de um pianista que, já no fim da vida, concede uma entrevista a uma jornalista - entrevista essa raríssima, porque o senhor nunca dá entrevistas e vive uma vida isolada e reclusa. Através dessa entrevista, vamos sabendo da vida dele: de amor e de dor, de compaixão, abandono, arrependimento, saudade, para depois culminar naquele final majestoso. Esta história, que abarca várias décadas do século XX, passando também por alguns dos momentos mais marcantes a nível da Europa e da América do Norte, fala-nos de segredos, de amores que não foram vividos, de velhice, de solidão, de música e do seu poder para unir pessoas e ajudar a sarar feridas, numa história que tanto tem de belo como de melancólico.

Confesso que me emocionei no final, porque todas as emoções trabalhadas durante o livro culminam num fim muito especial. Só posso aconselhar esta leitura a toda a gente e Balada para Sophie entra, sem sombra de dúvida para os favoritos deste ano.

Ainda de mencionar, que li este livro para a iniciativa #AgostoAoQuadrado promovida pela Silvéria Miranda, que podem encontrar tanto no Instagram como no Youtube.