Jóia Perdida - Opinião

janeiro 19, 2010


Título: Jóia Perdida
Autor: Anne Bishop
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 309
Sinopse:

"Neste enfeitiçado volume do mundo das Jóias Negras, um escritor enlouquecido descobre que é descendente dos Sangue. Mas quando percebe que os seus sonhos de grandeza e fama são apenas uma fantasia, decide vingar-se. Os Sangue vão pagar caro por o subestimarem e a primeira vítima vai ser a família SaDiablo.
Surreal SaDiablo e o Príncipe Rainier recebem um convite para visitar uma velha mansão que personifica os mitos e poderes mágicos dos Sangue. Mas a mansão é, na verdade, uma poderosa armadilha mortal para capturar outros Sangue e usá-los como marionetas para inspirar a sua escrita. As suas vidas dependem agora de um jogo de enigmas. Enquanto Surreal e Rainier lutam para escapar à armadilha mortal, Daemon Sadi e o seu meio irmão Lucivar preparam-se para aparecer no máximo das suas forças. E prometem que quem os provocou vai arrepender-se..."

Opinião:

Terminado mais um livro da saga da família SaDiablo posso dizer que fiquei com vontade de mais. Jóia Perdida traz-nos de volta todo o universo da trilogia das Jóias Negras de Anne Bishop numa nova história, reunindo-nos às personagens principais e que tanto prazer me deu a ler.

Neste livro, Jaenelle está a preparar uma casa arrepiante, pondo em prática, mas de forma inofensiva e como simples diversão para os plebeus, algumas noções estereotipadas e erradas sobre o modo de viver dos mesmos, caracterizada nos livros de um escritor que descobre que é meio Sangue: Jarvis Jenkell. Contudo, o que não sabem é que ele é meio Sangue e que também construiu uma casa arrepiante porém, com o intuito de destruir a família SaDiablo, aprisionando-a lá por terem gozado com os seus livros e não o terem aceite como pertencendo ao mesmo grupo, além de servir de inspiração para o próximo livro que tenciona escrever. Assim, Surreal e Rainier são aprisionados lá e toda a narrativa se vai alternando entre eles, que tentam descobrir maneiras de sair da casa rodeada de feitiços, e entre Lucivar, Daemon e Jaenelle que tentam tirá-los de lá.

O que foi verdadeiramente delicioso neste livro, mais do que a história em si, foi o reencontro com estas personagens. Os seus diálogos, as expressões características, a descrição dos modos de andar, dos tons de voz, da mudança de cor dos olhos, do ambiente, quase que conseguimos ver as personagens e saber o que elas vão dizer a seguir, tal é a familiaridade que se criou com as personagens na trilogia das Jóias Negras. Foi isso que me fez virar cada página para saber o que iria acontecer a seguir. E, claro, já tinha saudades de ler "Fogo do Inferno, Mãe Noite e que as Trevas sejam misericordiosas!"
Este livro tem os seus momentos de suspense, de humor, de sarcasmo e foi muito bom voltar a este mundo onde habitam personagens que estão de tal modo bem construídas que ficam connosco muito depois de acabarmos de ler. Cada um deles é diferente, com características próprias que os tornam únicos e tão especiais. Espero, sinceramente, poder voltar a encontrar-me com todas elas mais vezes.

5/6 - Muito Bom

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