Bird Box - Opinião

setembro 28, 2022


Já sabem que podem ouvir a minha opinião completa no podcast, AQUI.

Este é um livro com uma premissa bastante interessante: num cenário pós-apocalíptico em que ninguém pode andar na rua a não ser com uma venda ou de olhos fechados, seguimos a viagem da protagonista, Malorie, e dos seus dois filhos, em busca de um local desconhecido, mas em princípio melhor, onde podem continuar a viver. Dito assim, parece muito simplista, mas de facto esta é a essência do livro. Seguimos, ainda, duas linhas temporais: o passado, em que podemos assistir a todo o desenrolar e descontrolar dos eventos que originaram a situação presente; e o presente propriamente dito, no qual seguimos a vida de Malorie e dos filhos.

A premissa do livro é boa, mas soube-me a pouco. A construção do mundo e das personagens podia ser bem melhor, mais profunda. Como está, pareceu-me tudo um pouco superficial. Há algum suspense, mas nada que me metesse medo ou que me assustasse. Achei tudo muito plano, sem grande complexidade. Os capítulos são curtos, que nos fazem ficar em suspenso e que nos fazem querer ler o que vem a seguir e descobrir mais sobre tudo aquilo que se está a passar, mas depois a conclusão, a meu ver, é fraca. Não me suscitou grandes emoções em particular, talvez precisamente porque não me consegui ligar às personagens e não achei que aquele mundo estivesse bem desenvolvido.

É um daqueles livros mornos: nem muito bom, nem muito mau. E agora parto para a sua adaptação pela Netflix, que até foi isso que me fez ler o livro. O livro está, aliás, traduzido e publicado por cá pela TopSeller.

2/5 - Meh


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(Esta leitura conta para o desafio Mount TBR Reading Challenge 2022)

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