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    Mais uma opinião sobre um livro misterioso, inquietante e complexo, perfeito para se ler perto do Halloween.

    Podem ouvir a minha opinião completa no podcast, AQUI.

    4/5 - Gostei Muito

    (Esta leitura conta para o desafio Casas em Livros)

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    Título: We have always lived in the castle
    Autor: Shirley Jackson
    Editora: Penguin Books
    Páginas: 146
    Sinopse:
    "Taking readers deep into a labyrinth of dark neurosis, We Have Always Lived in the Castle is perhaps the crowning achievement of Shirley Jackson’s brilliant career: a deliciously unsettling novel about a perverse, isolated, and possibly murderous family and the dramatic struggle that ensues when an unexpected visitor interrupts their unusual way of life."

    Opinião:

    Quase dois meses para ler este livro, mas em minha defesa tive uns dois meses loucos em que não conseguia ter concentração suficiente para ler o que quer que fosse. Mas assim que retomei as leituras, li este livro num ápice! É certo que o livro não é longo, nem chega às 150 páginas, mas a história consegue prender o leitor o suficiente ao manter a minha vontade aguçada. 

    Este livro conta a história das irmãs Merricat e Constance Blackwood que vivem praticamente reclusas na sua casa com o tio Julian e com um gato chamado Jonas. Vivem numa vila com uma comunidade pequena, em que todos se conhecem e todos ostracizam as irmãs Blackwood. Acho que não vos posso adiantar muito mais porque não quero dar spoilers nem estragar possíveis surpresas, mas adorei conhecer estas duas irmãs muito especiais, com uma história de vida peculiar e a casa que as alberga. Penso que a casa é quase uma personagem do próprio livro porque desempenha um papel crucial e central em toda a narrativa. A casa que é um refúgio, um lugar seguro que protege das ameaças do exterior, mas ao mesmo tempo também prende, confina e impede o contacto com a vida lá fora.

    Adorei a personagem principal que nos conta a história, Merricat, uma rapariga de 18 anos que tem uma visão muito particular da vida e daquilo que a rodeia. Tem uma imaginação muito rica, que acaba por ajudá-la a lidar com tudo aquilo que lhe aconteceu e acontece, e através das suas divagações nos percebemos do quão alterada é a sua visão sobre o mundo. Tem várias superstições que ela acredita agirem como uma rede de protecção para si e para a sua família e tem uma ligação forte à natureza, em particular à floresta perto da sua casa que é, também, um refúgio seu. Todo o livro pinta um cenário enigmático, em que sentimos sempre que há alguma coisa que espreita para além daquilo que sabemos, e eu adoro livros assim. 

    Gostei muito deste livro, em especial da personagem principal, Merricat, da sua forma de pensar e das suas ideias, do mistério inicial que nos é colocado, das voltas e reviravoltas que a autora nos apresenta para contar a história destas duas irmãs. É um livro que nos fala da solidão que ocorre por sermos diferentes e colocados à parte, fala-nos de devoção e amor, da lealdade à família, mas também de redenção. Merricat e Constance ficarão sempre comigo, acho que é impossível não ficarem, e ainda bem que li este livro porque agora fiquei com vontade de ler mais obras da autora.

    5/6 - Muito Bom
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    Título: The Haunting of Hill House
    Autor: Shirley Jackson
    Lido no Kobo
    Sinopse (do Goodreads): 
    "First published in 1959, Shirley Jackson's "The Haunting of Hill House" has been hailed as a perfect work of unnerving terror. It is the story of four seekers who arrive at a notoriously unfriendly pile called Hill House: Dr. Montague, an occult scholar looking for solid evidence of a "haunting"; Theodora, his lighthearted assistant; Eleanor, a friendless, fragile young woman well acquainted with poltergeists; and Luke, the future heir of Hill House. At first, their stay seems destined to be merely a spooky encounter with inexplicable phenomena. But Hill House is gathering its powers--and soon it will choose one of them to make its own."

    Opinião:

    Eu tentei. Juro que tentei, mas não consegui envolver-me neste livro. Cheguei a pouco mais de metade da história e a leitura não conseguiu cativar-me o suficiente para acabar o livro. Vamos aos porquês.

    A história é-nos contada pelo ponto de vista de uma das protagonistas, Eleanor. Eleanor, juntamente com Theodora e Luke são convidados pelo professor Montague para habitarem uma suposta casa assombrada, a Hill House, para registo de possíveis fenómenos paranormais. Desde o início que ninguém gosta da casa. Há qualquer coisa nela que não bate certo, que faz com que as personagens se sintam incomodadas, mas não se sabe muito bem o que é. Nesta primeira metade conhecemos as personagens e um pouco da história da casa, desde que ela foi construída. E foi só mesmo isto.

    Como podem calcular, parti para esta leitura com bastantes expectativas, porque se tratava do tema da casa assombrada e porque a sinopse tinha a expressão: "a perfect work of unnerving terror". Pensei logo: "uuuh, isto vai ser bom!" Mas passado metade do livro, terror nem vê-lo. Ok, a casa é estranha, os ângulos da construção da casa são estranhos, ninguém se sente à vontade naquela casa, as portas não se mantém abertas... Mas é só isso. O clima é leve, as conversas são descontraídas, parece que os quatro foram para ali passar férias. É certo que não li o livro até ao fim e, pelas outras críticas que, entretanto, li, há de facto coisas que acontecem durante a estadia dos quatro. Mas se a primeira metade não me convenceu com a história da casa, nem cria um ambiente sombrio, misterioso, tenso a que associamos a este tipo de narrativa... Sinceramente, não me apeteceu ler mais. Dava por mim a ler o livro e a bocejar. E isto não é um bom sinal.

    É pena o livro não me ter cativado tanto quanto eu gostaria, porque era uma das obras que eu estava mais ansiosa de ler, dentro da temporada que estou a fazer. Talvez noutra altura, quem sabe, eu volte a esta história para ver o que acontece a estes quatro que resolveram habitar uma casa da qual ninguém se quer aproximar.

    1/6 - Não Terminei


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