(Daqui)
Que livro ou autor estás mais grata por teres descoberto? Já leste tudo o que esse autor escreveu? Ou releste? Porque o aprecias tanto?
Há vários livros e autores que se encaixam nesta pergunta. O mais recente será, provavelmente, a saga Harry Potter de J. K. Rowling. Li todos os livros e adorei, muito por culpa das personagens criadas pela J. K. e pelo lugar mágico que é Hogwarts.
Mas sem ser sagas, penso que os livros do José Luís Peixoto me deliciam sempre que os leio. Deste autor só me falta ler o Morreste-me, A Criança em Ruínas e o mais recente Abraço, que já está encomendado! Gosto bastante da sua escrita, das suas personagens e temáticas abordadas. Gosto da profundidade, da poesia, dos sentimentos, da humanidade que a escrita de Peixoto evoca. Gosto dos espaços que ele cria nas suas narrativas e das histórias que conta nos seus livros.
Deste modo, estou grata por ter descoberto este autor, até porque é uma referência para mim quando eu própria escrevo as minhas coisas.
Mas sem ser sagas, penso que os livros do José Luís Peixoto me deliciam sempre que os leio. Deste autor só me falta ler o Morreste-me, A Criança em Ruínas e o mais recente Abraço, que já está encomendado! Gosto bastante da sua escrita, das suas personagens e temáticas abordadas. Gosto da profundidade, da poesia, dos sentimentos, da humanidade que a escrita de Peixoto evoca. Gosto dos espaços que ele cria nas suas narrativas e das histórias que conta nos seus livros.
Deste modo, estou grata por ter descoberto este autor, até porque é uma referência para mim quando eu própria escrevo as minhas coisas.
Ernest Hemingway, os seus livros e os seus gatos. Daqui.
De todos os livros que tens, qual é o género predominante? Também é dentro desse género que lês mais livros?
Nunca tinha pensado nos meus livros por essa categoria de género. Mas olhando para eles, acho que tenho um pouco de tudo: clássicos da literatura, fantasia, romance histórico, policial, biografias e até alguns que misturam vários géneros. Por isso, acho que a minha mini-biblioteca até está bem recheada, não havendo um género maioritário.
Mas agora que falo nisso, acho que tenho que começar a catalogá-los no Goodreads para ter a certeza...
Mas agora que falo nisso, acho que tenho que começar a catalogá-los no Goodreads para ter a certeza...
Título: The Last Unicorn
Autor: Peter S. Beagle
Editora: The Viking Press
Páginas: 218
Sinopse:
"True to tradition, The Last Unicorn is the story of a quest, the search by the unicorn - immortal, infinitely beautiful - for her lost fellows. Early on, she is joined by Schmendrick the Magician - a name pointing to the low comedy that surprisingly coexists here with terror, pathos, tenderness, paradox, and witm and frequent passages where the prose bursts into song and into poetry itself. A kind of upside-down Merlin, Schmendrick is looking for something for himself too, his life perhaps.
Molly Grue, the third of the travelers, seems simply to embody every womanly trait. After a richly entertaining variety of adventures - with splendid, quirky characters - the search reaches a climax at the castle of evil King Haggard, where the terrifying Red Bull is encountered and where the handsome Prince Lír plays his predestined role."
Opinião:
Depois de terminada a série do Harry Potter, continuou a apetecer-me ler outro livro de fantasia. Como tinha este livro na minha wishlist e a biblioteca da minha faculdade até tinha um exemplar, achei de devia arriscar e começar a lê-lo.
Na sua base, este livro trata da busca de um Unicórnio por mais exemplares da sua espécie, uma vez que ouve uma conversa entre dois homens que dizem já não haver mais unicórnios no mundo. Assim, ele parte em busca de outros como ele, passando por várias aventuras e "angariando" companheiros na sua jornada: o mágico Schmendrick e uma mulher que vivia numa floresta, Molly.
Porém, se as aventuras por que passam são interessantes, levando-os até ao seu destino e até à conclusão da história, este livro não me conseguiu cativar tanto como eu estava à espera. Gostei bastante do tom narrativo, que chega a ser poético e que nos encanta à medida que vamos lendo. Além disso, gostei muito da personagem do unicórnio, criatura mítica que de tão rara que é, as pessoas não o reconhecem quando o vêem. Também é interessante ver que as características do unicórnio, enquanto criatura mítica, espelham as crenças da Idade Média, nomeadamente nas descrições destas criaturas nos bestiários medievais.
Mas, apesar disto tudo, achei que lhe faltava qualquer coisa. As personagens não são muito exploradas em termos de personalidade, de sentimentos e talvez tenha sido por aí que a coisa não resultou. Além disso, as aventuras por que passam não me suscitaram qualquer emoção. É tudo muito pacífico, nada de exagerado ou fantástico, cheguei até a adormecer em algumas partes. É um facto: mesmo quando alguma coisa acontece, não é nada de extraordinário para nos fazer ficar com o coração nas mãos.
Concluindo, posso dizer que gostei do Unicórnio, gostei da escrita quase mágica do autor, dos pormenores que nos remetem para outros tempos, para outros heróis, para outras crenças. Gostei da história da busca do Unicórnio, das transformações interiores e exteriores por que passa e gostei do final do livro. Mas, mesmo assim, faltou qualquer coisa. Talvez porque antes disto tenha lido os livros do Harry Potter que me suscitaram imensas emoções, e este não seja tanto assim. Faltou-me as aventuras de suster a respiração. Aqui as coisas não se passam tanto assim e, provavelmente, foi isso que me desiludiu um pouco. No entanto, penso que é um livro belíssimo pela narrativa e pela história do próprio Unicórnio.
4/6 - Bom
Editora: The Viking Press
Páginas: 218
Sinopse:
"True to tradition, The Last Unicorn is the story of a quest, the search by the unicorn - immortal, infinitely beautiful - for her lost fellows. Early on, she is joined by Schmendrick the Magician - a name pointing to the low comedy that surprisingly coexists here with terror, pathos, tenderness, paradox, and witm and frequent passages where the prose bursts into song and into poetry itself. A kind of upside-down Merlin, Schmendrick is looking for something for himself too, his life perhaps.
Molly Grue, the third of the travelers, seems simply to embody every womanly trait. After a richly entertaining variety of adventures - with splendid, quirky characters - the search reaches a climax at the castle of evil King Haggard, where the terrifying Red Bull is encountered and where the handsome Prince Lír plays his predestined role."
Opinião:
Depois de terminada a série do Harry Potter, continuou a apetecer-me ler outro livro de fantasia. Como tinha este livro na minha wishlist e a biblioteca da minha faculdade até tinha um exemplar, achei de devia arriscar e começar a lê-lo.
Na sua base, este livro trata da busca de um Unicórnio por mais exemplares da sua espécie, uma vez que ouve uma conversa entre dois homens que dizem já não haver mais unicórnios no mundo. Assim, ele parte em busca de outros como ele, passando por várias aventuras e "angariando" companheiros na sua jornada: o mágico Schmendrick e uma mulher que vivia numa floresta, Molly.
Porém, se as aventuras por que passam são interessantes, levando-os até ao seu destino e até à conclusão da história, este livro não me conseguiu cativar tanto como eu estava à espera. Gostei bastante do tom narrativo, que chega a ser poético e que nos encanta à medida que vamos lendo. Além disso, gostei muito da personagem do unicórnio, criatura mítica que de tão rara que é, as pessoas não o reconhecem quando o vêem. Também é interessante ver que as características do unicórnio, enquanto criatura mítica, espelham as crenças da Idade Média, nomeadamente nas descrições destas criaturas nos bestiários medievais.
Mas, apesar disto tudo, achei que lhe faltava qualquer coisa. As personagens não são muito exploradas em termos de personalidade, de sentimentos e talvez tenha sido por aí que a coisa não resultou. Além disso, as aventuras por que passam não me suscitaram qualquer emoção. É tudo muito pacífico, nada de exagerado ou fantástico, cheguei até a adormecer em algumas partes. É um facto: mesmo quando alguma coisa acontece, não é nada de extraordinário para nos fazer ficar com o coração nas mãos.
Concluindo, posso dizer que gostei do Unicórnio, gostei da escrita quase mágica do autor, dos pormenores que nos remetem para outros tempos, para outros heróis, para outras crenças. Gostei da história da busca do Unicórnio, das transformações interiores e exteriores por que passa e gostei do final do livro. Mas, mesmo assim, faltou qualquer coisa. Talvez porque antes disto tenha lido os livros do Harry Potter que me suscitaram imensas emoções, e este não seja tanto assim. Faltou-me as aventuras de suster a respiração. Aqui as coisas não se passam tanto assim e, provavelmente, foi isso que me desiludiu um pouco. No entanto, penso que é um livro belíssimo pela narrativa e pela história do próprio Unicórnio.
4/6 - Bom
(daqui)
Esta rubrica devia chamar-se "Gatos Bibliófilos", porque todas as imagens que encontro, são de gatos!
Depois de terminar a leitura dos livros da série Harry Potter, achei que devia fazer um pequeno balanço e falar um pouco do que esta leitura foi para mim e das coisas que mais gostei. Primeiro, li-o no contexto de uma leitura conjunta (que entretanto acabou por ficar um pouco desconjunturada...) com outras meninas dos meandros das internets. Embora não andássemos todas ao mesmo ritmo, acabou por ser divertido porque eu, como única novata, ia sempre comentando com elas as coisas que iam acontecendo nos livros e que, de uma maneira ou de outra, me espantavam.
Passando ao que interessa: os livros. Durante muito tempo recusei-me a ler os livros e, até, a ver os filmes do Harry Potter. Talvez porque eu sempre fui um bocado contra modas. Até posso ler os livros ou ver os filmes noutra altura, mas na altura do "hype", recuso-me. Aconteceu-me isso com os filmes do Senhor dos Anéis e com os livros do Dan Brown, por exemplo. Só que este verão fiquei curiosa em relação aos livros e, como tenho amigas que leram, decidi que já era altura. Assim, parti para esta leitura sem qualquer "spoiler", sem qualquer noção do que era aquele mundo e de quem eram aquelas personagens, já que sempre me mantive afastada de tudo o que dizia respeito ao Harry Potter. Mesmo durante a leitura, sempre consegui evitar imagens, frases, tudo o que me pudesse revelar fosse o que fosse da narrativa.
As personagens: Este é o ponto mais forte de toda a série. As personagens principais, Harry, Hermione e Ron formam um trio de amigos com laços muito fortes. Cada um com personalidades diferentes, muito marcadas, dão o seu contributo para a história e para o desenrolar das aventuras em que se envolvem. Gostei de os ver crescer ao longo dos sete livros, ver as mudanças por que passaram, a maturidade que atingiram com tudo o que isso implica. De miúdos de 11 anos curiosos, exploradores, passando por adolescentes com as hormonas aos saltos, implicantes e até inseguros, ao início da idade adulta, mais maduros e conscientes de si próprios, com os laços mais fortes e sentimentos mais sólidos. Enquanto leitora, senti mesmo que vi este trio crescer, que os acompanhei nos momentos mais importantes, mais difíceis, mais cruciais das suas vidas.
Para além destes três, há todo um leque de personagens secundárias importantes e que sobressaem na narrativa, tornando-se quase tão importantes como as principais. Dos professores destaco: o Professor Dumbledore, pela sua sabedoria; o Hagrid, pelo contraste entre aquele ser enorme que ele era mas ingénuo demais e tão sentimental; o Lupin, um dos meus preferidos pela sua simpatia e lealdade à Ordem e a Harry; McGonagall porque, apesar de rígida nas suas aulas, tinha um coração doce e protegeu Harry e os seus amigos até ao fim; e o Professor Snape. Deste último nem tenho palavras! Foi uma personagem que me intrigou desde o início até ao último livro, revelando-se verdadeiramente nos momentos finais. Decididamente a minha personagem secundária preferida no livro, pelo seu mistério em toda a saga e pelas revelações derradeiras.
Tirando os professores tenho um carinho especial por toda a família Weasley (quem não gostaria de fazer parte dela?), por Luna Lovegood, Neville Longbottom e por Dobby, o elfo.
O mundo de Hogwarts: Neste aspecto, o primeiro livro foi o meu preferido, porque é aí que tomamos contacto com todo este mundo de magia e feiticeiros. Lembro-me perfeitamente de estar a ler as descrições de Diagon-Alley e de Hogwarts, completamente deslumbrada e vidrada nas páginas, imaginando na minha cabeça tudo aquilo e desejando estar lá para presenciar tudo! Nesse aspecto, sentimo-nos como o Harry que vê aquilo tudo pela primeira vez também. Mas descobrimos coisas novas em praticamente todos os livros. Desde novos feitiços, novos espaços mágicos, novas personagens que sabem coisas diferentes, tudo evoluindo para um tom mais sombrio à medida que o poder de Voldemort aumenta e tudo caminha para o grande confronto entre Harry e o "Dark Lord". Neste aspecto, gostei do crescente tom sombrio que vai rodeando o ambiente em Hogwarts. É apropriado porque cresce o clima de medo, de insegurança e desconfiança entre todos enquanto Voldemort se torna mais forte e vai tendo cada vez mais seguidores. Posso dizer que eu própria queria ir para Hogwarts, tal foi o fascínio que me causou.
A escrita de J. K. Rowling: Uma escrita fluida, muito clara e imaginativa. Rowling descreve todos os espaços de uma maneira que parecem tangíveis e sempre que os visitamos já temos uma imagem formada na nossa cabeça. A autora leva-nos a este mundo diferente e fantástico que descreve com grande exactidão, como se ele existisse de facto (e dentro da nossa cabeça, às tantas, existe mesmo!), dá-nos a conhecer personagens cativantes, carismáticas, umas fáceis de gostar, outras fáceis de detestar. E depois há o Snape, que eu acho que está numa categoria à parte (eu? obcecada? que ideia...). Por isso, elogio a autora pela criação de todas estas personagens, de todo este mundo e pela facilidade com que ela nos deixa agarrada aos livros com a sua escrita. É fácil gostar, é fácil imaginar, tudo é apelativo e, por isso, é que estes livros tiveram tanto êxito. Para além disso, toda a narrativa está muito bem construída, muito coesa. Não deixa pontas soltas e vai alimentando a nossa curiosidade livro a livro, mantendo-nos quase enfeitiçados (já que falamos de magia...) no enredo que se vai adensando.
Os filmes: À medida que ia terminando os livros, ia também vendo os filmes. E, confesso, que gostei bastante, especialmente das duas partes do Deathly Hallows. Claro que há elementos que não são incluidos, coisas que não são contadas, deixadas de parte, mas num filme é impossível conter todos os elementos dos livros. Mesmo assim, gostei bastante e do que gostei mais foi da passagem dos momentos de mais acção, que só dá para imaginar na nossa cabeça, enquanto lemos, para a tela. Nesse aspecto os meus olhos ficaram vidrados nos aspectos visuais que o livro nos descreve: o castelo, os corredores de Hogwarts, Diagon-Alley, as lojas, as batalhas, a floresta. É muito bom ler aquelas descrições e imaginá-las, mas quando passadas para o cinema transportam-nos verdadeiramente para lá. Gostei bastante de poder visualizar tudo aquilo que imaginava nos livros e, na minha opinião, está um trabalho muito bem feito. Quanto à passagem das personagens para o ecrã, não podia estar mais contente. Todos os actores fizeram um trabalho excelente ao interpretar cada uma delas. E não, não vou falar do Alan Rickman como Snape, senão nunca mais saía daqui...
Concluindo, depois deste longo post, posso dizer que a saga Harry Potter, que me demorou tanto tempo para começar a ler, figura entre os meus livros preferidos. Dos sete qual foi o meu preferido? O primeiro e o último. O primeiro por toda aquela introdução a um mundo novo e a personagens novas. O último por ser o fechar de um ciclo, por ser onde tudo fica a descoberto e por suscitar tantas emoções no leitor que se torna impossível contermo-nos. Pelo menos foi assim comigo. Do trio de amigos, não consigo escolher um preferido. Gosto de Harry, Hermione e Ron por razões diferentes e consigo identificar-me com todos por razões diferentes. Das personagens secundárias, Severus Snape, definitivamente. Por tudo. Pela sua postura, pelas suas acções, pelo seu carisma, pelo seu ar misterioso e pelas revelações finais.
E é por tudo isto que vou sentir falta de todos eles e de Hogwarts. É todo um mundo ao qual nos apegamos que depois, quando acabamos os livros, sentimos que nos vai faltar qualquer coisa daqui para a frente. Fazem-nos falta. Mas também enriquecemos por dentro, ao entrarmos nas suas vidas e por nos ter sido permitido caminhar ao seu lado ao longo de todas as suas aventuras.
Potterhead? Yes, I am.
Passando ao que interessa: os livros. Durante muito tempo recusei-me a ler os livros e, até, a ver os filmes do Harry Potter. Talvez porque eu sempre fui um bocado contra modas. Até posso ler os livros ou ver os filmes noutra altura, mas na altura do "hype", recuso-me. Aconteceu-me isso com os filmes do Senhor dos Anéis e com os livros do Dan Brown, por exemplo. Só que este verão fiquei curiosa em relação aos livros e, como tenho amigas que leram, decidi que já era altura. Assim, parti para esta leitura sem qualquer "spoiler", sem qualquer noção do que era aquele mundo e de quem eram aquelas personagens, já que sempre me mantive afastada de tudo o que dizia respeito ao Harry Potter. Mesmo durante a leitura, sempre consegui evitar imagens, frases, tudo o que me pudesse revelar fosse o que fosse da narrativa.
As personagens: Este é o ponto mais forte de toda a série. As personagens principais, Harry, Hermione e Ron formam um trio de amigos com laços muito fortes. Cada um com personalidades diferentes, muito marcadas, dão o seu contributo para a história e para o desenrolar das aventuras em que se envolvem. Gostei de os ver crescer ao longo dos sete livros, ver as mudanças por que passaram, a maturidade que atingiram com tudo o que isso implica. De miúdos de 11 anos curiosos, exploradores, passando por adolescentes com as hormonas aos saltos, implicantes e até inseguros, ao início da idade adulta, mais maduros e conscientes de si próprios, com os laços mais fortes e sentimentos mais sólidos. Enquanto leitora, senti mesmo que vi este trio crescer, que os acompanhei nos momentos mais importantes, mais difíceis, mais cruciais das suas vidas.
Para além destes três, há todo um leque de personagens secundárias importantes e que sobressaem na narrativa, tornando-se quase tão importantes como as principais. Dos professores destaco: o Professor Dumbledore, pela sua sabedoria; o Hagrid, pelo contraste entre aquele ser enorme que ele era mas ingénuo demais e tão sentimental; o Lupin, um dos meus preferidos pela sua simpatia e lealdade à Ordem e a Harry; McGonagall porque, apesar de rígida nas suas aulas, tinha um coração doce e protegeu Harry e os seus amigos até ao fim; e o Professor Snape. Deste último nem tenho palavras! Foi uma personagem que me intrigou desde o início até ao último livro, revelando-se verdadeiramente nos momentos finais. Decididamente a minha personagem secundária preferida no livro, pelo seu mistério em toda a saga e pelas revelações derradeiras.
Tirando os professores tenho um carinho especial por toda a família Weasley (quem não gostaria de fazer parte dela?), por Luna Lovegood, Neville Longbottom e por Dobby, o elfo.
O mundo de Hogwarts: Neste aspecto, o primeiro livro foi o meu preferido, porque é aí que tomamos contacto com todo este mundo de magia e feiticeiros. Lembro-me perfeitamente de estar a ler as descrições de Diagon-Alley e de Hogwarts, completamente deslumbrada e vidrada nas páginas, imaginando na minha cabeça tudo aquilo e desejando estar lá para presenciar tudo! Nesse aspecto, sentimo-nos como o Harry que vê aquilo tudo pela primeira vez também. Mas descobrimos coisas novas em praticamente todos os livros. Desde novos feitiços, novos espaços mágicos, novas personagens que sabem coisas diferentes, tudo evoluindo para um tom mais sombrio à medida que o poder de Voldemort aumenta e tudo caminha para o grande confronto entre Harry e o "Dark Lord". Neste aspecto, gostei do crescente tom sombrio que vai rodeando o ambiente em Hogwarts. É apropriado porque cresce o clima de medo, de insegurança e desconfiança entre todos enquanto Voldemort se torna mais forte e vai tendo cada vez mais seguidores. Posso dizer que eu própria queria ir para Hogwarts, tal foi o fascínio que me causou.
A escrita de J. K. Rowling: Uma escrita fluida, muito clara e imaginativa. Rowling descreve todos os espaços de uma maneira que parecem tangíveis e sempre que os visitamos já temos uma imagem formada na nossa cabeça. A autora leva-nos a este mundo diferente e fantástico que descreve com grande exactidão, como se ele existisse de facto (e dentro da nossa cabeça, às tantas, existe mesmo!), dá-nos a conhecer personagens cativantes, carismáticas, umas fáceis de gostar, outras fáceis de detestar. E depois há o Snape, que eu acho que está numa categoria à parte (eu? obcecada? que ideia...). Por isso, elogio a autora pela criação de todas estas personagens, de todo este mundo e pela facilidade com que ela nos deixa agarrada aos livros com a sua escrita. É fácil gostar, é fácil imaginar, tudo é apelativo e, por isso, é que estes livros tiveram tanto êxito. Para além disso, toda a narrativa está muito bem construída, muito coesa. Não deixa pontas soltas e vai alimentando a nossa curiosidade livro a livro, mantendo-nos quase enfeitiçados (já que falamos de magia...) no enredo que se vai adensando.
Os filmes: À medida que ia terminando os livros, ia também vendo os filmes. E, confesso, que gostei bastante, especialmente das duas partes do Deathly Hallows. Claro que há elementos que não são incluidos, coisas que não são contadas, deixadas de parte, mas num filme é impossível conter todos os elementos dos livros. Mesmo assim, gostei bastante e do que gostei mais foi da passagem dos momentos de mais acção, que só dá para imaginar na nossa cabeça, enquanto lemos, para a tela. Nesse aspecto os meus olhos ficaram vidrados nos aspectos visuais que o livro nos descreve: o castelo, os corredores de Hogwarts, Diagon-Alley, as lojas, as batalhas, a floresta. É muito bom ler aquelas descrições e imaginá-las, mas quando passadas para o cinema transportam-nos verdadeiramente para lá. Gostei bastante de poder visualizar tudo aquilo que imaginava nos livros e, na minha opinião, está um trabalho muito bem feito. Quanto à passagem das personagens para o ecrã, não podia estar mais contente. Todos os actores fizeram um trabalho excelente ao interpretar cada uma delas. E não, não vou falar do Alan Rickman como Snape, senão nunca mais saía daqui...
Concluindo, depois deste longo post, posso dizer que a saga Harry Potter, que me demorou tanto tempo para começar a ler, figura entre os meus livros preferidos. Dos sete qual foi o meu preferido? O primeiro e o último. O primeiro por toda aquela introdução a um mundo novo e a personagens novas. O último por ser o fechar de um ciclo, por ser onde tudo fica a descoberto e por suscitar tantas emoções no leitor que se torna impossível contermo-nos. Pelo menos foi assim comigo. Do trio de amigos, não consigo escolher um preferido. Gosto de Harry, Hermione e Ron por razões diferentes e consigo identificar-me com todos por razões diferentes. Das personagens secundárias, Severus Snape, definitivamente. Por tudo. Pela sua postura, pelas suas acções, pelo seu carisma, pelo seu ar misterioso e pelas revelações finais.
E é por tudo isto que vou sentir falta de todos eles e de Hogwarts. É todo um mundo ao qual nos apegamos que depois, quando acabamos os livros, sentimos que nos vai faltar qualquer coisa daqui para a frente. Fazem-nos falta. Mas também enriquecemos por dentro, ao entrarmos nas suas vidas e por nos ter sido permitido caminhar ao seu lado ao longo de todas as suas aventuras.
Potterhead? Yes, I am.
E-readers como o Kindle e o iPad estão a varrer a nação... Tens algum? Gostas? Achas que ele está a mudar os teus hábitos de leitura/compra? Se não tens nenhum, planeias ter?
Quero, desde já, fazer a seguinte declaração: EU QUERO UM KINDLE!! Pronto, já disse.
Mas continuando, não tenho um Kindle nem um iPad. A única coisa parecida com um Kindle que eu tenho, é a aplicação Kindle para o pc que me permite ler e-books no computador. Tenho alguns e-books no pc, que descarreguei gratuitamente de sites como o Bookdepository ou o Project Gutenberg para um dia, mais tarde, quem sabe, quando tiver um Kindle poder lê-los, porque ainda me faz alguma confusão lê-los no pc. Também já me deu jeito quando precisei de comprar um livro para a tese, em que o livro físico custava o triplo do livro em formato e-book e eu só precisava de dois capítulos do livro...
Vejo vantagens e quero, decididamente, comprar um Kindle. Há livros que são difíceis de encontrar e já só estão em formato electrónico, alguns acabam por ser mais baratos que os livros físicos, para além de podermos andar com centenas de livros atrás, lê-los quando nos apetecer e que não ocupam espaço lá em casa. Contudo, não é por começar a ler livros electrónicos que vou deixar de ler os livros físicos.
Quero, desde já, fazer a seguinte declaração: EU QUERO UM KINDLE!! Pronto, já disse.
Mas continuando, não tenho um Kindle nem um iPad. A única coisa parecida com um Kindle que eu tenho, é a aplicação Kindle para o pc que me permite ler e-books no computador. Tenho alguns e-books no pc, que descarreguei gratuitamente de sites como o Bookdepository ou o Project Gutenberg para um dia, mais tarde, quem sabe, quando tiver um Kindle poder lê-los, porque ainda me faz alguma confusão lê-los no pc. Também já me deu jeito quando precisei de comprar um livro para a tese, em que o livro físico custava o triplo do livro em formato e-book e eu só precisava de dois capítulos do livro...
Vejo vantagens e quero, decididamente, comprar um Kindle. Há livros que são difíceis de encontrar e já só estão em formato electrónico, alguns acabam por ser mais baratos que os livros físicos, para além de podermos andar com centenas de livros atrás, lê-los quando nos apetecer e que não ocupam espaço lá em casa. Contudo, não é por começar a ler livros electrónicos que vou deixar de ler os livros físicos.
Título: Harry Potter and The Deathly Hallows
Autor: J. K. Rowling
Editora: Bloomsbury
Páginas: 607
Sinopse:
Opinião:
Autor: J. K. Rowling
Editora: Bloomsbury
Páginas: 607
Sinopse:
"Harry has been burdened with a dark, dangerous and seemingly impossible task: that of locating and destroying Voldemort's remaining Horcruxes. Never has Harry felt so alone, or faced a future so full of shadows. But Harry must somehow find within himself the strength to complete the task he has been given. He must leave the warmth, safety and companionship of The Burrow and folllow without fear or hesitation the inexorable path laid out for him.
In this final, seventh instalment of the Harry Potter series, J. K. Rowling unveils in spectacular fashion the answers to the many questions that have been so eagerly awaited. The spellbinding, richly woven narrative, which plunges, twists and turns at a breathtaking pace, confirms the author as a mistress of storytelling, whose books will be read, reread and read again."
In this final, seventh instalment of the Harry Potter series, J. K. Rowling unveils in spectacular fashion the answers to the many questions that have been so eagerly awaited. The spellbinding, richly woven narrative, which plunges, twists and turns at a breathtaking pace, confirms the author as a mistress of storytelling, whose books will be read, reread and read again."
Opinião:
E eis que se chega ao final da saga. Neste livro o confronto de Harry e Voldemort está cada vez mais perto e, como consequência dessa proximidade, mais perigos espreitam a cada esquina da vida de Harry e dos seus companheiros, Hermione e Ron. Confesso que estava com grande expectativa para este final de série e não me desapontou. Este livro é brutal no sentido em que há momentos da história em que parece que levamos um verdadeiro murro no estômago. É aqui que todos os segredos são revelados, todas as histórias são contadas, todos os mistérios resolvidos. Alguns verdadeiramente surpreendentes, de se ficar de olhos esbugalhados a olhar para o texto, outros emocionantes de levar a lágrima ao olho.
Também aqui seguimos as aventuras do "trio maravilha", que lida com magia cada vez mais perigosa, com um momento nas suas vidas em que nada é estável, em que todos duvidam, desconfiam e, por vezes, fraquejam perante as adversidades. O que se vive neste livro é um verdadeiro turbilhão de emoções. Esta etapa final é um teste à amizade, à confiança de todos e à força interior de cada um.
Acho que adorei tudo neste livro. Desde a tensão que vai crescendo à medida que a história se desenvolve, aos conflitos e dúvidas entre os três amigos, à acção que se desenrola à medida que lutam contra as forças do "Dark Lord", aos mistérios desvendados, às surpresas e ao final do livro.
Foi um livro emocionante e surpreendente muito por conta das personagens que são a mais valia de toda esta saga. Os Weasleys, os professores de Hogwarts, os outros amigos do trio, apesar de personagens secundárias são eles que fazem a história ganhar outra dinâmica, outra vida, outra força. E há momentos tão difíceis neste livro... O que me custou!! Mas achei este final memorável: todas as peças encaixam, tudo evoluiu de maneira a que não pudesse haver outro final se não este. Há coisas que nos custam, mas não havia mesmo outra maneira.
Fico um pouco triste de ter chegado ao final do livro, porque já não há mais Harry, Hermione, Ron e companhia daqui para a frente! A humanidade de todas as personagens é tal que se tornam reais para nós. São fortes e ficam connosco, atrevo-me a dizer, para sempre.
Vou ter muitas, mas muitas saudades.
6/6 - Excelente
Também aqui seguimos as aventuras do "trio maravilha", que lida com magia cada vez mais perigosa, com um momento nas suas vidas em que nada é estável, em que todos duvidam, desconfiam e, por vezes, fraquejam perante as adversidades. O que se vive neste livro é um verdadeiro turbilhão de emoções. Esta etapa final é um teste à amizade, à confiança de todos e à força interior de cada um.
Acho que adorei tudo neste livro. Desde a tensão que vai crescendo à medida que a história se desenvolve, aos conflitos e dúvidas entre os três amigos, à acção que se desenrola à medida que lutam contra as forças do "Dark Lord", aos mistérios desvendados, às surpresas e ao final do livro.
Foi um livro emocionante e surpreendente muito por conta das personagens que são a mais valia de toda esta saga. Os Weasleys, os professores de Hogwarts, os outros amigos do trio, apesar de personagens secundárias são eles que fazem a história ganhar outra dinâmica, outra vida, outra força. E há momentos tão difíceis neste livro... O que me custou!! Mas achei este final memorável: todas as peças encaixam, tudo evoluiu de maneira a que não pudesse haver outro final se não este. Há coisas que nos custam, mas não havia mesmo outra maneira.
Fico um pouco triste de ter chegado ao final do livro, porque já não há mais Harry, Hermione, Ron e companhia daqui para a frente! A humanidade de todas as personagens é tal que se tornam reais para nós. São fortes e ficam connosco, atrevo-me a dizer, para sempre.
Vou ter muitas, mas muitas saudades.
6/6 - Excelente
E neste domingo solarengo, trago-vos mais marcadores de livros! Desta vez, a tonsdeazul resolveu partilhar os seus marcadores connosco.
Estes primeiros são marcadores das suas viagens e oferecidos por amigos que lhe vão alimentando a colecção. O verde com ursinho, da primeira foto, foi o primeiro marcador feito por ela aos 13 anos. Nada mau!
Estes primeiros são marcadores das suas viagens e oferecidos por amigos que lhe vão alimentando a colecção. O verde com ursinho, da primeira foto, foi o primeiro marcador feito por ela aos 13 anos. Nada mau!
Os da terceira foto são de uma colecção que Câmara Municipal de Loulé, juntamente com um ilustrador, lança sempre no dia mundial do livro. Mais Câmaras deviam adoptar este tipo de iniciativas! Os da última foto são alguns dos seus marcadores de instituições, empresas, editoras, etc.
O mail do blog está sempre disponível para receber as fotos dos vossos marcadores!
Considerando todos os aspectos, preferes ler um livro que seja difícil/desafiante/recompensador ou um livro leve/agradável/fácil?
Depende da minha disposição. Leio consoante os temas dos livros e não porque é mais leve ou mais complexo.
Mas, de qualquer maneira, gosto de livros que desafiem a minha imaginação, com enredos mais complexos, que me façam pensar e puxar pela cabeça. Claro que há alturas em que nos apetece ler coisas mais "leves", mas acho que mesmo essas, por vezes, podem ser desafiantes pelos temas tratados.
Portanto, acho que tudo depende do estado de espírito, daquilo que me apetece ler no momento e do tema do próprio livro.
Depende da minha disposição. Leio consoante os temas dos livros e não porque é mais leve ou mais complexo.
Mas, de qualquer maneira, gosto de livros que desafiem a minha imaginação, com enredos mais complexos, que me façam pensar e puxar pela cabeça. Claro que há alturas em que nos apetece ler coisas mais "leves", mas acho que mesmo essas, por vezes, podem ser desafiantes pelos temas tratados.
Portanto, acho que tudo depende do estado de espírito, daquilo que me apetece ler no momento e do tema do próprio livro.